quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Saudade



Olá pessoal, tudo bem?

Estava lendo algumas reportagens do site da Canção Nova e uma me chamou atenção, escrita por Francisco Barbosa, fala sobre a Saudade!!!!

Esta palavra sempre mexeu muito comigo... saudade de um ente querido que já se foi, saudade da comida gostosa de uma pessoa, saudade de uma pessoa que ainda vive... mas que não temos tanto contato... Saudades... Saudades!!!
As vezes paro para pensar, assim como fez Francisco Barbosa e relembrando momentos bons e ruins vividos por mim... fico a refletir como é importante vivermos cada dia melhor e fazer para os outros aquilo que gostaríamos que fizessem para nós. Digo que nascemos com dois objetivos fazer os outros felizes e sermos felizes.

Um dia iremos embora... estamos aqui de passagem... como será a lembrança das pessoas que conviveram conosco. Espero que eu e você marquemos as pessoas com gestos de amor, alegria, mansidão, para que ao lembrarem da gente sintam-se felizes por terem convivido conosco.

Que possamos pedir a Jesus um coração como o Dele, para que as pessoas ao chegarem perto de nós sintam a Sua presença em nós.

Segue abaixo a mensagem de nosso amigo Francisco Barbosa.

Um desassossego que toma conta do nosso coração

A saudade nem se define nem se torna indiferente, se acomoda nos corações que sabem amar.

Saudades tão antigas e sempre novas. Hoje sentei na escada, em frente ao portão de casa, para chorar a saudade, que só na língua portuguesa se configura tão bem, mostrando que o amor sobrevive ao tempo e ao espaço. O olhar no portão parecia querer dizer àqueles que amei, mesmo por um instante, através de um olhar, de um pedido de perdão, de um sorriso sincero, de um abraço prolongado ou de uma partilha: “Voltem logo!”

A saudade é a dor da alma daquele que crê em segredo, sem deixar de recolher as folhas da esperança, de ouvir o canto do rio, de perceber que o tempo passa e a vida sempre volta à alegria. E de entender que o barulho do trem, para aqueles que esperam, sempre indica chegada e nunca partida.

Esse desassossego, que toma conta de nosso coração, causa uma dor que não se localiza e é diante dela que experimentamos as boas lembranças, o desejo de amar melhor. Diante dela [saudade] também percebemos as nossas limitações, projetamos “bombas” de amor e sentimos a culpa (que deve ser expurgada da alma) de ter perdido as oportunidades de dizer com a vida: “EU TE AMO!” Há sempre uma chance para se recomeçar, pois o Evangelho está em nós e Jesus não quer que essa dor paralise nosso coração, mas que ela nos impulsione.

Precisamos aprender com o Senhor, pois, muitas vezes, ao passar pelo outro, nos olhamos sem nos encontrar, sorrimos sem dizer nada, trocamos palavras e nenhuma se eterniza em nossas histórias. É preciso que as coisas aconteçam de forma “contrária” para “contrariar” o ser amado e surpreendê-lo.
Saudade sempre tem algo a revelar. É próprio dela ser desvendada como expressão de um cantar íntimo. Ela consolida belas experiências, que, antes, eram apenas silêncio no coração do poeta.

Minha alma permanecerá na “escada da vida” olhando para o “portão do mundo” para fazer da saudade grandes poemas e belas canções de espera. Como diz padre Fábio de Melo: “Que ninguém fique de fora dessa espera, mesmo aqueles que dizem não crer, tenham a paciência de velar conosco. A espera será mais bela quanto maior for o número daqueles que esperarem juntos”.

Portanto, não perca tempo e permita àqueles que fazem parte de sua história, neste momento, fazer parte de suas saudades um dia.

Vamos pensar em tudo isto!!!! Abraços fraternos...

Fernanda

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